sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Bem Vindos

Na benção de dom Josué, nosso Pai na Fé e na Comunhão passo a todos os nossos irmãos e filhos em Cristo esta orientações para que ensinem e apliquem em vossas atividades Ministeriais afins que unir a acrescentar ao povo de Deus sob vossos cuidados.

Há três tipos de governo eclesiástico no mundo, Episcopal, Presbiteriano, e Congregacional. Vamos examinar estes três tipos de governo na para que possamos entender melhor.

O GOVERNO EPISCOPAL

O sistema de governo episcopal - palavra que deve sua etimologia ao grego, "episcopos", que significa superintende, traduzida para o português pela palavra bispo - tem como característica um maior peso posto sobre a pessoa do bispo, que o permite governar a igreja com um grande nível de independência, tanto em relação aos membros da igreja, quanto em relação aos demais pastores. 

O modelo episcopal foi levado ao seu extremo no sistema de governo da Igreja Católica, que poderíamos chamar de episcopal-monárquico. A autoridade que o Papa exercer sobre a igreja não tem paralelo na história do cristianismo.

O GOVERNO PRESBITERIANO

O sistema presbiteriano é um sistema de presbíteros. A vida da igreja é conduzida por presbíteros eleitos, que através de concílios, zelam pela vida espiritual da igreja.

O GOVERNO CONGREGACIONAL

O sistema congregacional é o mais democrático de todos. As decisões são tomadas em assembléias. A igreja é convidada a opinar sobre tudo. O pastor, que no sistema presbiteriano, depende do ponto de vista dos seus pares para decidir, que no sistema episcopal depende da decisão do bispo, no sistema de governo congregacional, fica bastante à mercê da membresia da igreja.

Desbastando!

Logo, percebe-se, que o sistema episcopal é mais ágil, o presbiteriano, mais lento do que o episcopal, e o congregacional, o mais lento de todos. O primeiro lembra a monarquia, o segundo, o parlamentarismo democrático, e o terceiro, a democracia plena não representativa.

O sistema episcopal dá poder demais ao ser humano. Se o bispo for mau caráter, o estrago será imenso e mais difícil de ser corrigido. Nossa preocupação ao Eleger o Sagrar um bispo é em analisar bem o postulante, por dentro e por fora! Muita oração e consagração, e uma sabatina forte tanto a Igreja que o Elegeu, pois um bispo deve ser eleito por uma Igreja e não se auto-eleger, como nos demais seguimentos da sociedade como trabalho, família, vizinhanças, entre outros critérios. Tem que ter servido muitíssimo bem nos serviços ministeriais anteriores tais como diaconato, presbiterato e demais funções ministeriais, ser comprovadamente dizimista, consagrado, dedicado, conhecedor profundo da doutrina e da fé Cristã, entre outros adjetivos.

 Todos os três tipos de governo são comprovadamente bíblicos, mas na verdade se houvesse um sistema de governo eclesiástico perfeito não teríamos estes três.

Deus tem usado as três formas de governo. A história dos Estados Unidos (que passou por dois grandes despertamentos espirituais), por exemplo, mostra que todas essas igrejas podem ser igualmente usadas por Deus: o primeiro avivamento foi calvinista e originado entre presbiterianos e congregacionais (há congregacionais, calvinistas na teologia, embora não o sejam na forma de governo). Já o segundo grande despertamento, foi arminiano e originado entre metodistas e batistas.

Gostaria de fazer duas ressalvas, apesar de haver manifestado minha simpatia pela forma de governo episcopal. Como o homem é mais importante do que a forma de governo. Se o homem for santo, a graça haverá de ser derramada sobre o bispo, o concílo e a assembléia.

OS DEVERES DOS BISPOS E DIÁCONOS


Não podemos dizer nada sobre esse assunto além do que a Bíblia já diz:           
  

"1 AOS presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:       
2 Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo
cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto;           
3 Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho.      
4 E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória." 1 PEDRO 5:1-4
"1 ESTA é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.
2 Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível,
marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;           
3 Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento;  
4 Que governe bem a sua própria casa, tendo seus
filhos em sujeição, com toda a modéstia      
5 (Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus? )    
6 Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na condenação do diabo.
7 Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo.
8 Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância;         
9 Guardando o mistério da fé numa consciência pura.    
10 E também estes sejam primeiro
provados, depois sirvam, se forem irrepreensíveis.   
11 Da mesma sorte as esposas sejam honestas, não maldizentes, sóbrias e fiéis em tudo.        
12 Os diáconos sejam
maridos de uma só mulher, e governem bem a seus filhos e suas próprias casas.            
13 Porque os que servirem bem como diáconos, adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus." 1 TEMÓTEO 3. 1-13    

Ser diácono, diaconisa, presbítero, presbiterisa, episcopisa ou bispo na Igreja Episcopal Filhos da Promessa requer estes adjetivos e isto se aplica a todos os Cristãos e não somente a esta fração da Igreja Ina. Santa, Católica e Apostólica da Igreja de Cristo. 

Que Deus a todos ilumine!

No amor de Jesus!

Bispo Elias Batista / Católico, apostólico e cristão – Membro da Comunhão Episcopal Protestante do Brasil.


 






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